
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009

Composição: Neil Sedaka & Phil Cody
There was a man, a lonely man,
who lost his love through his indifference.
A heart that cared, that went unshared,
until it died within his silence.
(chorus)
And Solitaire's the only game in town,
and every road that takes him down.
And by himself, it's easy to pretend,
he'll never love again.
And keeping to himself he plays the game,
without her love it always ends the same.
While life goes on around him everywhere,
he's playing Solitaire.
A little hope goes up in smoke,
just how it goes, goes without saying.
There was a man, a lonely man,
who would command the hand he's playing.
(chorus) 2X
And Solitaire's the only game in town,
and every road that takes him down.
And by himself, it's easy to pretend,
he'll never love again.
And keeping to himself he plays the game,
without her love it always ends the same.
While life goes on around him everywhere,
he's playing Solitaire.
Era uma vez um homem que tinha tudo para dar as cartas e não quiz
OBS: Essa música me tocou quando adolescente, jamais poderia saber que ela descreveria com exatidão uma pessoa tao próxima de mim.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
O vazio de sua presença
Nada pior que um vazio ocupado com presença
Uma presença que poderia acarinhar, falar, afagar
Mas nada assim se faz
Só tem um vazio de amargar, de doer, de fazer gemer
Gemer baixinho o aperto da dor no coração
Dor de alma que não tem feedback no sonar dos sentimentos
Sonar que emite, emite e nada encontra, nenhum retorno
Ando a procura de algo que preencha meu vazio de alma,
Alma sedenta de afeto e carinho, de sedução, de encontro
Não consigo encontrar você nos caminhos que percorremos
Andamos lado a lado fisicamente todos os dias,
Mas com nosso olhar para direções opostas
Nossas preferências tão diferentes, nossas prioridades,
Nossa maneira de ver as coisas e as pessoas
Quero mais que isso, mas que partilhar uma cama,
Mais o que sentar na mesma mesa pra almoçar,
Mais que passarmos o dia juntos...
Um amor maior, mais pleno de amor,
Um amor verdadeiro, cheio de Deus,
Transbordando de graça de quem nos uniu.
Autoria: Cirlene em 11 de junho de 2009
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Ama-me. É tempo ainda. Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida avidez, vasta ventura
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua própria tessitura.
Ama-me. Embora eu te pareça
Demasiado intensa. E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.
Ama-me enquanto ainda há tempo!
by: Hilda Hilst
11/06/2009__________________________________________________

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
(Autor: Vinícius de Moraes)

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